domingo, setembro 24, 2006

Arte efémera











Interessante participar e assistir à criação e decomposição de uma obra de arte que dali a 1 hora já não existe!

sábado, setembro 16, 2006

Ainda não é desta...

Bem me parecia que devia haver maneira de sobreviver sem um MP3...

Afinal existem os computadores e as rádios on-line... esses sim vão comigo!


De alguma maneira a tecnologia puramente supérfula incomoda-me... e o dinheiro que se consome nos seus avanços incomoda-me ainda mais! Mas também não posso deixar de reconhecer que esses mesmos avanços são fascinantes!

domingo, setembro 10, 2006

Tecnologicamente impossível fugir!

E não é que acabei por concluir que precisaria de comprar um leitor de MP3???

Bem tentei mas não é mesmo possível fugir às tecnologias.

sábado, setembro 02, 2006

Não gosto que (todos) me conheçam...

Incomoda-me o facto de as pessoas que me atendem sentirem que me conhecem... e para isso basta ir ao mesmo local mais de 3 ou 4 vezes. Prefiro ir aos hipermercados com atendimento profissional mas simpático que ir comprar o pão ao quiosque da esquina onde a dona nos cumprimenta amavelmente demais. Prefiro saltar de cabeleireira frequentemente a ter "a minha" cabeleireira... prefiro ir a outra farmácia a ir aquela lá da rua onde já todos sabem quem sou. Raramente frequento o mesmo restaurante. Não gosto de comprar na mesma papelaria ou nas lojas perto de casa. Parece que se cria um elo que nos compromete e nos faz sentir em obrigação para com aquela pessoa, aquela loja. Como se nos sentissemos obrigados a ser fiéis à imagem que rapidamente constroem de nós; como se a cada gesto, a cada compra, a cada peça de roupa experimentada, nos estivessemos a expor à mais detalhada análise da nossa personalidade e estilo de vida.
É estranho não preferir pessoas que conheçam os meus gostos, formas de ser e agir que possibilitam um atendimento mais personalizado. Na maior parte das situações não gosto desta sensação de posse, de ter a "minha..." e prefiro uma alternativa bem mais impessoal. Acho que me dá uma sensação de liberdade de escolha, sem compromissos.

Incomoda-me o facto de pessoas construirem o meu perfil através de uma conversa ou uma troca de mensagens. E incomoda-me mais ainda quando acertam. Por vezes afasto-me quando parecem conhecer-me um pouco mais. Como se de repente tivesse perdido todas as minhas máscaras de protecção e me sentisse desnudada e desprotegida. Previsível.
Sensações reservadas apenas para esse alguém especial, para uns quantos, poucos... presumo. De outra forma, quem não gosta de ser compreendido, conhecido?

Acho que gosto mais do desconhecido, da não descoberta... do sorriso desse alguém que nunca vi e provavelmente não mais vou ver, das palavras de circunstância, do implícito do momento...
...e de tudo o que ficou por dizer.