sábado, fevereiro 24, 2007

20 signs that tell you that you have grown up!

1- 6:00am is when you get up, not when you go to bed.
2- You actually eat breakfast food at breakfast time.
3- Dinner and a movie is the whole date instead of the beginning of one.
4- Jeans and sweater no longer mean quality as “dressed up”.
5- A 4 euros bottle of wine is no longer “pretty good stuff”.
6- You don’t know what time McDonald’s closes anymore.
7- If you find one open, eating a basket of chicken wings at 3 am would severely upset, rather than settle, your stomach.
8- Your friends are all “old friends” and couples, instead of new friends and single.
9- Now they marry and divorce instead of “hoop up” and “break up”.
10- And you have been to more weddings than you can remember.
11- You find baby socks just lovely and sweet and you became an experte in baby size of clothes as there's always a present missing for a new baby coming among your family and friends.
12- 90% of the time you spend in front of a computer is for real work.
13- You go from 120 days of holidays to 20.
14- You check out the weather before planning anything.
15- You keep more food than beer in the fridge.
16- Your houseplants are alive, and you can’t smoke any of them.
17- The couch is no longer a great place to fall asleep as you wake up with a severe backache.
18- And having sex in a single bed is out of question.
19- You read this entire list looking desperately for one sign that doesn’t apply to you and can’t find one.
20- Then you pass it on to a bunch of old friends because you don’t want to be alone!

So, how many have you checked?

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O misterioso poder da clandestinidade

A defesa da liberalização do aborto é para mim, muito semelhante à defesa da liberalização das drogas. O que mais me choca no conjunto de argumentos apresentados não é ouvir defender o direito e a liberdade individual para praticar estes actos. Posso ou não concordar com esse direito, mas reconheço que é um argumento aceitável. O problema é que geralmente o principal motivo apontado para a liberalização destes actos é o facto de eles terem consequencias nefastas e sobretudo serem cometidos na clandestinidade, em último caso podendo até levar à morte. Como se cometer um crime na clandestinidade tivesse mais poder e fosse merecedor de mais respeito do que cumprir a lei! A clandestinidade choca mais as pessoas que a próprio crime!!

Não posso aceitar que uma sociedade que tem regras e leis que são cumpridas pela maioria, se veja obrigada a alterar essas mesmas regras em função de uma minoria que actua à margem da lei e pasme-se, tem maus resultados por isso!
Uma pessoa que pratica um acto ilegal tem de assumir as consequencias, ainda mais se implicam a sua morte... é ela própria que se coloca nessa situação!! Se eu andar a 200 Km/h e tiver um acidente não me posso queixar que a culpa é da estrada que não está preparada para eu andar a tal velocidade! E então mudamos a estrada? Se um ladrão for alvejado ou preso ao assaltar um banco não posso querer que um assalto passe a ser legal porque os ladrões correm o risco de morrer ou de ir para a cadeia. Se um toxicodependente morrer de overdose não posso culpar a sociedade porque não lhe deu condições para se drogar em segurança nas doses correctas e com a pureza da droga ideal! Viver à margem da lei e cometer um crime não pode ser considerado aceitável ou pior ainda, ser transformado em opção só porque traz consequencias nefastas. Como se a clandestinidade fosse uma prova de que cometer esse crime é uma fatalidade, uma coisa tão inevitável que não cometer o crime é quase anti-natura! E por isso os desgraçados, privados do direito aos seus instintos, são atirados para a clandestinidade! cometer actos ilícitos ou crimes não é uma fatalidade e a prova disso é que a MAIORIA das pessoas não pratica actos clandestinos, é sensata e vive segundo as regras sociais, independentemente de todos os condicionalismos e circunstâncias da vida. É essa a sociedade que deveriamos construir - a da responsabilidade e não a da ignorancia e da desresponsabilização das pessoas que são adultas e liberais para umas coisas, como p. ex. manter uma sexualidade activa na adolescencia ou consumir drogas, mas depois incapazes de assumir as responsabilidades que esses actos exigem e as consequencias dos mesmos, como usar contracepção ou prevenir comportamentos de risco. É isto que queremos perpetuar ao colocar-nos do lado desta minoria inconsequente? E dizer à maioria que afinal o erro e o crime são aceitáveis... o que não é aceitável são as consequencias do crime... isso não, não podemos aceitar que se morra a cometer um crime!!! E de tal maneira que em vez de evitarmos que se cometa, vamos remediar a situação criando facilidades para o cometer nas condições ideiais! Bom, e já agora para o tornar numa opção de vida! E esta sociedade, em vez de premiar os normais, cumpridores e verdadeiramente adultos, reforçando essas atitudes como as correctas e positivas, rende-se completamente às únicas pessoas que não são capazes de viver segundo as suas normas, que jogam inconsequentemente com a vida e com os direitos e deveres da sociedade, que colocam em causa as boas práticas, que defrontam a lei, e ainda por cima recebem mérito por isso! Queremos ensinar aos nossos jovens o poder da justiça que coloca na cadeia o criminoso, ou o poder da nossa incompetência e fraqueza que passa a contemplar o crime como um direito do criminoso?

Pode-se defender a liberalização do aborto pelo direito à liberdade de escolha.
Pode-se defender a despenalização do aborto por se considerar um exagero da pena. Agora defender que temos qualquer obrigação perante a clandestinidade, que não seja apenas evitá-la e controlá-la e, vergados aquilo que consideramos a fatalidade da sua existência mudarmos tudo, inclusivamente as regras e os valores que essas novas regras vão passar a transmitir às novas gerações, é perfeitamente inaceitável.