sábado, fevereiro 28, 2004

sábado, fevereiro 21, 2004

Desígnios...

Tenho tentado ser aquilo que sempre achei que queria ser.
Uns dias acho que ainda quero... outros acho que não consigo.

Por esta altura já não sei se afinal não quero ser aquilo que sempre
achei que queria... ou se me enganei achando que queria ser aquilo
que sempre achei que podia!

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Contradições

Por vezes sentimo-nos imprevisíveis... como se lá no fundo não fossemos nós a determinar o que sentir. Há algo interior que parece pré-definido a jogar com as emoções e a seleccioná-las para cada situação. Não deve ter um critério muito rigoroso! É que sem sabermos por quê deparamo-nos com um mar de contradições. Que subtilezas serão essas que ainda não percebi?

Vou-me deixar de tentar adivinhar por antecipação. Substituo a previsão pela observação e análise da hora. Depois decido o que fazer com a emoção seleccionada. Continuarei a tropeçar em contradições... mas pelo menos não tento sequer compreendê-las. Passo a registá-las.

Afinal não oriento já a minha vida de forma contraditória? Nunca perdi muito tempo a tentar perceber por quê.
Vivo como sinto...
... em contradição.

sábado, fevereiro 14, 2004

...in my own half way

Looking inside for the nothingness of fantasies,
Everything overflows into dreams… reasons that hold you and i… but…
All that matters comes in colours I can´t define! Is it too late?
I speak to myself with a ghostly voice…
Strange serenity among my defenceless lips,
Enough of sick promises that were never meant to be avoided!
I’ve tried to forget myself in the contemplation of regret…
It hurts and hurts!

I´m abandoned in my own half-way between other’s half-believes,
Alone as an ended missive of trust…
Faced by an infernal unknown force,
Ripped up from my indecisions…
Who am i?
If heaven seemed insane… would I be an unreal flash of meaning to this world?!
If we all know the things we can´t choose,
Goodbyes and surrendered souls wouldn’t lose the meaning…
The meaning of what will tear us apart from blame…
From rusted scars…
Catacombs of an ancient vengeance,
The closing of my eyes will not forgive me…
Ever.

sábado, fevereiro 07, 2004

Lágrimas de poesia II

Na linguagem do amor, são muitas as palavras que por aí vagueiam dedicadas à perda de alguém. A quem se perdeu na imensidão da vista dedicamo-nos em demasia; em excesso desgovernado como um choro magoado e triste que nos mata a sede e alimenta.
São estas as palavras de pura poesia.

Que fascício é este pela perda?

Que vontade esta de emoldurarmos o momento, a circunstância, a pessoa, as últimas palavras trocadas e deixadas ao abandono... um momento que se perdeu para sempre mas que queremos que nos consuma a alma. Um luto que recusamos fazer mas transformamos em dádiva inconsciente da totalidade dos momentos, da exclusividade de emoções.

...em homenagem permanente...
a nós, a quem se perdeu mas sobretudo ao que ficou eternamente.

"Enviarei missivas para a imensidão do planeta, para que tu saibas de mim.
Perdemo-nos. Perdi o teu rasto
".