quinta-feira, dezembro 30, 2004

Resoluções de fim de ano

Rapidamente se passou um ano. No final de contas pouco mudou. Eu também pouco mudei. Não sei se isso é bom ou mau. Continuo com os mesmos defeitos... ou feitios. Continuo com os mesmos sonhos...não concretizados. Continuo com a mesma garra... inconformada. Alguns objectivos foram-se perdendo pelo caminho mas continuam ao alcance. Algumas pessoas não estão ao alcance mas não ficaram perdidas.

No final de contas resta-me a mesma resolução de todos os anos: chegar ao fim do ano e ter resoluções para tomar!

UM EXCELENTE ANO NOVO
REPLETO DE FELICIDADE!
:-)


sábado, dezembro 25, 2004

Prenda de Natal

Saí ontem pela manhã, a estrada vazia... ao fundo adivinhavam-se as cores das nuvens espelhadas no mar e quase se ouvia o som da mare. Ao lado prédios ainda de olhos fechados, candeeiros a apagar no início do dia de ponte para a Consoada. A ida é sempre triste, solitária... repensamos tudo e pomos em causa muita coisa. O ir, sobretudo. Próximo começamos a ver algum movimento e percebemos mais tarde que não somos os únicos... para os outros. Pequeno o consolo. Estamos lá. A família passa a ser outra... cúmplice no olhar de resignação. Os presentes são de sorteio e a mesa de partilha.
Regressei hoje... pela manhã. Fui confirmar a cor das nuvens e receber a prenda do mar.
Tudo calmo. É Natal.
Trabalhar no Natal é privilégio de poucos... talvez... quem sabe.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Ao sabor da maré...

Costumo dizer que sou bastante flexível... geralmente adapto-me bem aquilo que me é oferecido e comporto-me em conformidade com isso. Se sinto apoio, interesse, entusiasmo, se estamos todos a trabalhar para o mesmo e para resolver os problemas, então o meu contributo é pleno. O empenho é total e estou disposta a sacríficios máximos. Ultrapasso as obrigações e passo a ser parte da solução.
Se por outro lado sinto que remo sozinha, sem apoio, sem motivação; se vejo que ninguém está interessado em soluções, que os problemas se multiplicam sem ninguém se demonstrar grandemente afectado, então sou também eu investida de uma indiferença atroz. Passo a cumprir obrigações e transformo-me em parte do problema.

É tudo uma questão de opção. Geralmente a opção não é minha mas acaba por me ser imposta. Talvez seja eu a impo-la a mim própria quando percebo mais uma vez que força e entusiasmo não conseguem resistir eternamente a novelos emaranhados.

Não sei por que me continuo a atirar para batalhas perdidas onde a única vitória é o sonho de querer tentar...

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Profissão curiosa

É impressão minha ou quando os polícias armados em sinaleiros estão a controlar o trânsito, tudo anda mais devagar e as filas prolongam-se ainda mais?

A propósito... polícia é uma profissão curiosa... servem para tudo e não servem para nada!