terça-feira, junho 14, 2005

Music in a foreign language

Por vezes apaixono-me por um livro ou um album e quando vou em busca de toda a restante obra surpreendo-me com a desilusão! Já sabemos que é fácil desiludirmo-nos com os autores em si, cuja pessoa não reflete muitas vezes o interesse das suas obras. Mas espanta-me a diferença de interesse entre essas várias obras. E como sabemos distinguir tão bem que é aquela específica que gostamos, que na totalidade apenas aquela e só aquela em particular se destacou tanto das restantes. É aquele momento que sentimos, aquela música, aquelas frases, aquela história. Tudo o resto é do mesmo, em tom semelhante, com forma parecida mas não é o que procuramos. E foi muitas vezes a sorte de cruzarmos com a obra mistério que permitiu conhecermos tudo o resto. Fosse noutro momento e passar-nos-ia indiferente!

Tantas e tantas coisas nos passarão indiferentes só porque não nos encontramos naquela frase, naquele olhar, naquele som... e perdemos a oportunidade de conhecer a anterior... a próxima que se calhar nos iria apaixonar! Temos oportunidades potenciais em tudo... em todos!

Assusta o facto de nos podermos apaixonar pela parte certa no todo errado!
Assusta o facto de não podermos seleccionar as partes certas para construir um todo apaixonante!

Assusta o facto de ser tudo uma questão de sorte!

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quarta-feira, junho 01, 2005

Traçar objectivos

Basta um pequeno objectivo delineado sem grandes elaborações para deixarmos de vaguear sem rumo... a indiferença parece desaparecer e tudo se transforma à sua volta. Pode ser um curso, um exame, um emprego, uma casa, uma relação, uma família... algo que passe a ser um alicerce... e também uma bengala que nos ajuda no percurso. Os sentidos reorientam-se nessa única direcção e cada passo adquire um significado passando a ser dado com o valor de uma contribuição. Parece que a vida ganha cor!

Sempre precisei de ter desafios, mudanças... e sempre a muito curto prazo para não desmorecer... se calhar o que eu sempre precisei foi de objectivos que me dessem um rumo.

Temos pouca ideia por que é que cá estamos... mas se formos arranjando alguns objectivos ao longo da vida provavelmente ficaremos com alguma ideia do que é que andamos cá a fazer. É pouco no meio do universo... mas se for o nosso universo nessa altura passará a ser tudo...
... o que precisamos!


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